sábado, 28 de abril de 2012

Preocupe-se com a educação da sua criança

Sendo educadora, me preocupo com os números apresentados, referente aos citados avanços na aprendizagem dos nossos educandos.

 Como podemos concordar, com as exigências impostas pelo sistema educacional, sobre os seguintes temas?

·  Recuperação paralela; e os alunos que não precisam de recuperação? Estarão sendo impedidos de avançar. Visto que o professor deverá fazer a recuperação paralela junto a toda turma. Não seria uma exclusão?

·  Alunos aprovados sem saber ler e escrever. É impossível aprender um conteúdo escolar, sem ter domínio de leitura e escrita. É possível passar um aluno assim?
Estamos vivendo uma total alienação ou faz de conta. O sistema, cada vez menos favorece ao educando condições que lhe assegure uma aprendizagem de base. A família, não assume o seu papel de acompanhamento e ensinamento aos filhos quanto à responsabilidade aos estudos. E assim caminha a passos de lesma a educação brasileira.


O resultado desta falta de comprometimento se da no momento em que as empresas solicitam profissionais qualificados. Surge então, o famoso processo avaliativo. E para surpresa da empresa, não há classificados. Quem são os culpados por esta situação? Com certeza, a empresa é que não é. Porém, existem duas instituições que não deve se eximir de tal responsabilidade.

1º A família, que não acompanha as notas dos filhos; atribui a outros uma responsabilidade que só lhe compete; Sempre encontra um culpado para os problemas (menos a si próprio); Arranja desculpa para tudo; Culpa o professor ou a escola por tudo de errado com a aprendizagem do filho (a), etc.

2º A escola, que assumiu um papel que não lhe compete; aprovar alunos sem qualificação a série seguinte; acatar leis criadas por pessoas que não estão em salas de aulas; a falta de recuperação em horário extra-aula; cobrar com mais rigor das crianças desde a pré-escola qualidade nas atividades realizadas, etc. 
Quando me refiro a resultados, falo das séries fundamentais. Afinal, o nome já diz tudo. 

É fundamental: aprender a fazer; aprender ser; aprender viver e conviver e aprender a conhecer. No entanto estamos vendo e vivendo um novo pilar da educação. Aprender a fazer de conta.

O maior problema disso tudo, é que, a maioria dos pais não aceita serem chamados a escola, não dispõem de tempo para os filhos, se irritam ouvir dos professores quando há algum problema a ser resolvido e acham que é marcação ou perseguição, quando é chamado a escola para auxiliar na aprendizagem ou algum problema de comportamento.

Se existe pais com essas características. Lógico, haverá professores que não irão se incomodar com pais que não estão nem ai para os filhos. E assim segue os números ilusórios da educação.

Esta problemática precisa ser revertida urgentemente, sem educação não conseguimos nada. Claro que existe profissionais, que em suas profissões, não há necessidade de estudar. Só que isso, foi em outros tempos. Hoje é necessário ler bem, interpretar, saber o necessário da história do país, estado e município que vive e outros conteúdos básicos. Até para tirar a Carteira de motorista, é preciso ter freqüentado as séries fundamentais.

O que falta explicar as nossas crianças é que; quanto mais evolução, mais exigisse do ser humano, mas, falta dizer aos dirigentes do sistema de educação, que não da para ensinar as crianças de hoje com os mesmos mecanismos utilizados a 30, 20 ou 10 anos atrás. E isso, é o que estamos vendo. Se há professores desmotivados, há alunos também.

E se os pais não desejarem que seus filhos sejam melhores que eles. Deverão continuar na retaguarda, sem dar exemplos de que a vida é difícil, mas, há condições suficientes para superar qualquer dificuldade. Desde que haja bom senso e querer melhorar a cada dia.

Só assim, teremos cidadãos que quando não consegue algo, vai buscar os recursos necessários para atingir o sucesso e orgulhar-se do próprio progresso. Isso é chamado de superação e evolução humana.

Desejo a cada pai, mãe e professor, que acredite na responsabilidade de educar uma criança e que possamos contribuir para um futuro melhor as nossas crianças.
Na dúvida, busquemos nos ensinamentos do mestre Jesus.







Por: Marlene Gonzatto

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