Na semana passada fiz uma síntese desta fase magnífica da vida humana, que chamamos de infância. Agora, veremos o primeiro período que compreende de 0 aos 3 anos de idade. Neste período o ser pequenino requer um cuidado muito especial; orientação e estímulos sempre que estiver acordado. A sua aprendizagem e desenvolvimento necessitam de exemplos, ações e atitudes como: Tocar, segurar, confortar, embalar, cantar e falar são atos que poderão parecer insignificantes para os adultos, porém, surpreendentes aos pequeninos. Estes gestos, são os melhores brinquedos e artimanhas natural de brincar com o bebé ou acalmar uma criança perturbada. Mas, estas interacções são mais do que isso. Proporcionam exatamente o estímulo que seu cérebro em crescimento necessita.
As carícias afetuosas e as palavras de incentivo dizem ao seu bebé que ele é especial. E quando o bebê se sente amado por ser quem é, aprende também a amar os outros da mesma forma. Por volta desta idade, as crianças começam a desenvolver o sentido do “eu” e partilhar pode ser particularmente difícil. A criança sabe o que quer e quando o quer, mas o seu cérebro ainda não consegue decifrar totalmente os sentimentos ou pontos de vista das outras pessoas.
Embora as crianças possam compreender o que diz quando lhe pedem para não tirar algo da mão de outros, é difícil não agir de acordo com os seus impulsos. Pense como é difícil para si, um adulto maduro, evitar comer os tão desejados chocolates assim que decide entrar em dieta. O controle dos impulsos no adulto é testado pontualmente; nas crianças, este teste surge várias vezes por dia. A capacidade de exercer um maior auto-controle vem com o tempo, o amadurecimento do cérebro, a prática constante e com a ajuda de adultos afetuosos em sua educação.
Ao orientar crianças pequenas a identificar os seus sentimentos e mostrar-lhes, e preciso praticar para que possam aprender, como controlar os seus impulsos. Tal ensinamento, precisa ser repetido sempre que houver uma situação problema. Esse aprendizado só irá ocorrer de forma independente ao longo da vida, ou seja, quando atingir outro período da infância .
Algumas formas de ajudar as crianças a controlar os seus impulsos e a resolver conflitos:
Proporcione uma boa, e vasta orientação, busque leituras que auxiliem ou profissionais qualificados;
Compreenda que as crianças estão menos dispostas a obedecer quando estão cansadas ou não se sentem bem, portanto, lembre que criança não é adulto;
Utilize elementos de distração e brincadeiras para acalmar quando necessário e evite disputas;
Tenha um comportamento social positivo e uma atitude de partilha nas suas interações diárias com as crianças e os adultos do seu meio.
Papai e Mamãe, para que eu possa ser saudável preciso:
De alimentos saudáveis para uma boa formação física e obter os nutrientes que necessito para minha saúde;
Ganhar carinho, ouvir sua voz, receber carícias desde o ventre materno. Isso me dá segurança e prova que me desejam;
Ao viver turbulências emocionais ter a tranqüilidade de resolvê-las, me ensina a ser resiliente;
Entender que existe emoções ruins e boas, porém a certeza que tudo passa;
Saber controlar meus impulsos. Aprenderei com papai e mamãe;
Poder me mostrar ao mundo sem medo ou vergonha. Irei fazer parte dele;
Que minha família num esforço por amor, elimine qualquer vício;
Viver e sentir um ambiente de muita harmonia seja onde for. Que os adultos saibam resolver os problemas com inteligência e discernimento, sem prejudicar a infância de todo ser.
É preciso olhar nos olhos da criança, passar certeza do amor pela vida, independente dos percalços da vida. Ensiná-los desde pequeninos, que tropeçar, cair e se machucar não é feio nem vergonhoso, porém ter a coragem de parar, levantar e medicar o machucado. É uma grande virtude que poucos adultos carregam em seus corações.
Ensinar uma criança a reconhecer seus erros e fraquezas é consolidar seu terreno emotivo; é ensinar a ser humano nos altos e baixos da vida. Afinal, o mundo preciso de seres humanos capazes de viver, perdoar e amar verdadeiramente. Só assim, poderemos diminuir os altos índices de depressão.
Com muito carinho!
Marlene Gonzatto
Psicopedagoga Clínica e Institucional
ABPp-SC 326/2008
As carícias afetuosas e as palavras de incentivo dizem ao seu bebé que ele é especial. E quando o bebê se sente amado por ser quem é, aprende também a amar os outros da mesma forma. Por volta desta idade, as crianças começam a desenvolver o sentido do “eu” e partilhar pode ser particularmente difícil. A criança sabe o que quer e quando o quer, mas o seu cérebro ainda não consegue decifrar totalmente os sentimentos ou pontos de vista das outras pessoas.
Embora as crianças possam compreender o que diz quando lhe pedem para não tirar algo da mão de outros, é difícil não agir de acordo com os seus impulsos. Pense como é difícil para si, um adulto maduro, evitar comer os tão desejados chocolates assim que decide entrar em dieta. O controle dos impulsos no adulto é testado pontualmente; nas crianças, este teste surge várias vezes por dia. A capacidade de exercer um maior auto-controle vem com o tempo, o amadurecimento do cérebro, a prática constante e com a ajuda de adultos afetuosos em sua educação.
Ao orientar crianças pequenas a identificar os seus sentimentos e mostrar-lhes, e preciso praticar para que possam aprender, como controlar os seus impulsos. Tal ensinamento, precisa ser repetido sempre que houver uma situação problema. Esse aprendizado só irá ocorrer de forma independente ao longo da vida, ou seja, quando atingir outro período da infância .
Algumas formas de ajudar as crianças a controlar os seus impulsos e a resolver conflitos:
Proporcione uma boa, e vasta orientação, busque leituras que auxiliem ou profissionais qualificados;
Compreenda que as crianças estão menos dispostas a obedecer quando estão cansadas ou não se sentem bem, portanto, lembre que criança não é adulto;
Utilize elementos de distração e brincadeiras para acalmar quando necessário e evite disputas;
Tenha um comportamento social positivo e uma atitude de partilha nas suas interações diárias com as crianças e os adultos do seu meio.
Papai e Mamãe, para que eu possa ser saudável preciso:
De alimentos saudáveis para uma boa formação física e obter os nutrientes que necessito para minha saúde;
Ganhar carinho, ouvir sua voz, receber carícias desde o ventre materno. Isso me dá segurança e prova que me desejam;
Ao viver turbulências emocionais ter a tranqüilidade de resolvê-las, me ensina a ser resiliente;
Entender que existe emoções ruins e boas, porém a certeza que tudo passa;
Saber controlar meus impulsos. Aprenderei com papai e mamãe;
Poder me mostrar ao mundo sem medo ou vergonha. Irei fazer parte dele;
Que minha família num esforço por amor, elimine qualquer vício;
Viver e sentir um ambiente de muita harmonia seja onde for. Que os adultos saibam resolver os problemas com inteligência e discernimento, sem prejudicar a infância de todo ser.
É preciso olhar nos olhos da criança, passar certeza do amor pela vida, independente dos percalços da vida. Ensiná-los desde pequeninos, que tropeçar, cair e se machucar não é feio nem vergonhoso, porém ter a coragem de parar, levantar e medicar o machucado. É uma grande virtude que poucos adultos carregam em seus corações.
Ensinar uma criança a reconhecer seus erros e fraquezas é consolidar seu terreno emotivo; é ensinar a ser humano nos altos e baixos da vida. Afinal, o mundo preciso de seres humanos capazes de viver, perdoar e amar verdadeiramente. Só assim, poderemos diminuir os altos índices de depressão.
Com muito carinho!
Marlene Gonzatto
Psicopedagoga Clínica e Institucional
ABPp-SC 326/2008